História de Caldas das Taipas
Figuras da história das Taipas
O senhor Rosas Guimarães doou os terrenos que deram origem à avenida que dá para o parque. Para o homenagear deram o seu nome à avenida do parque e fizeram-lhe um busto.
O padre Manuel Joaquim de Sousa foi o reitor da paróquia de Caldelas de 1947 até 1991. Fizeram-lhe um busto e deram o seu nome a uma instituição.
O professor Manuel José Pereira lecionou na Escola primária do Pinheiral durante muitos anos. Atribuíram o seu nome a uma rua das Caldas das Taipas.
O Conde de Agrolongo pagou a construção da igreja nova das Taipas. Escolheram o seu nome para o largo em frente à igreja.
O importante escritor Ferreira de Castro gostava de passar férias nas Taipas e faz referência à vila num dos seus livros. Fizeram um busto que está junto aos jardins da avenida da República.
Vestígios do passado local
A fonte do D. João IV situada no largo do hotel Villas, foi construída em 1818 em homenagem às conquistas do Rei de Portugal Dom João IV.
A ponte velha (pontilhão) foi construída há séculos para ligar as Taipas a São João. Antes de existir esta ponte as pessoas tinham de passar o rio de barco.
A Praça do antigo mercado foi construída em 1905, localizada no topo da Alameda Rosas Guimarães, foi durante muitos anos o mercado das Taipas.
O Hotel das termas foi construído para dar apoio aos termalistas. Está localizado ao lado do edifício termal.
A Igreja Matriz foi inaugurada a 11 de abril de 1915 pelo Conde de Agrolongo.
A Pensão Vilas é um edifício de sóbria traça neoclássica oitocentista, serviu de abrigo aos turistas para umas férias calmas. Hoje encontra-se ao abandono à mercê do vandalismo.
A Citânia de Briteiros é um sítio arqueológico situado no monte de São Romão na freguesia de São Salvador de Briteiros.
A Ara de Trajano nas Taipas é monumento nacional há 100 anos. Também há quem lhe chame Ara de Nerva ou Penedo da Moura.
A Fonte do Leão fica situada nas Termas. A água era bebida pelas pessoas que vinham fazer os seus tratamentos nas Termas. Atualmente encontra-se imprópria para consumo.
O Pelourinho situa-se junto à Ponte Velha. Antigamente era um ponto de encontro dos povos nas festas populares.
O edifício dos Banhos Velhos encontra-se, junto à Pensão Vilas. Há vestígios do aproveitamento das águas termais pelos romanos. Em 1939 foi remodelado com a ajuda do Estado. Esteve várias décadas em ruinas. Recentemente foi recuperado sendo um novo espaço museológico.
A Igreja Velha foi construída no século XVII e localiza-se nas Caldas das Taipas.
Pesquisa feita pelos alunos do 3º ano da turma do prof. Aquilino (2011/2012)
História das Taipas
A origem de Caldelas já vem desde a pré-história. São os romanos, com a descoberta e aproveitamento das nascentes termais que vão fazer com que esta povoação se desenvolva.
No século XIX, as termas de Caldelas eram conhecidas a nível, nacional sendo procuradas por milhares de pessoas que encontravam aqui a cura para as suas doenças de pele, dos ossos e outras maleitas. Caldelas foi refugio e inspiração para alguns escritores nacionais. Camilo Castelo Branco, Ramalho Ortigão e Ferreira de Castro eram visitas frequentes, os seus passeios juntos ao rio Ave, os serões no Grande Hotel das Termas e hospitalidade dos Taipenses são aspectos citados em suas obras.
Um senhor chamado Rosas Guimarães também foi importante pelas coisas benéficas que fez pela freguesia, entre elas cedeu o terreno para a construção do parque desta vila, onde passa o rio Ave, que nasce na serra da Cabreira e vai desaguar a Vila do Conde.
Foi no ano de 1940 que a freguesia passou de aldeia a vila. Caldas das Taipas é mundialmente conhecida pela sua Centenária Industria de cutelarias. A localização geográfica entre as cidades de Guimarães e Braga, faz de Caldelas o principal centro urbano do conselho de Guimarães. Muitas famílias escolheram esta vila para morar. O crescimento da população trouxe consigo o desenvolvimento de Caldas das Taipas que possui oferta de serviços, comércio e restauração.
Monumentos a Visitar
Entre estes temos outros que vale a pena visitar, como a Igreja Velha ou capela de S. Tomé, Igreja Matriz, Termas antigas ou Banhos Velhos, Termas e respectivo hotel.
Bandeira e Brasão
Trabalho elaborado pela turma do 3º ano da professora Fátima, EB1 do Pinheiral (2010/2011)