Texto
A Margarida Amaral do 4º ano da turma C, elaborou um texto sobre as desavenças entre amigos. Ficou muito bom!!
Parabéns!
A Zanga dos esquilos
Num belo dia de inverno, os amigos esquilos, Cinzento e Castanho, andavam pela floresta desesperados à procura de comida. Estavam famintos, pois há quatro dias que não comiam. As suas reservas da toca tinham acabado e como se aproximava a primavera, já tinham acordado da hibernação. Cansados de procurar e já sem forças, avistaram no meio de umas folhas uma noz redonda e castanha. Perguntou depressa o Cinzento: - Castanho, estás a ver o mesmo que eu? O Castanho respondeu com água na boca: - Siiiimm!!! E os dois amigos correram até à noz, agarrando-a ao mesmo tempo. E logo a seguir começaram a puxá-la cada um para seu lado. O Castanho dizia: - Eu via-a primeiro, é minha ! – e o Cinzento dizia: - Nem penses, quem a viu primeiro fui eu, larga-a já ou eu dou-te um murro. Não te esqueças que sou campeão de boxe! O Castanho disse de seguida: - Então é para já, vamos fazer uma luta, quem ganhar fica com a noz. Dois pássaros que estavam a passar por ali, ouviram aquilo e trataram logo de espalhar a notícia da luta pela floresta. Vieram todos os animais para assistir àquela desavença. Os animais pareciam estar a gostar da confusão. Os ratos já lhes tinham construído um ringue de boxe e tinham folhas nas mãos para lhes limpar o suor. Quando os esquilos, fraquinhos de fome se preparavam para lutar, apareceu o mocho sábio e disse: - Que vergonha! Lutas na floresta? Ainda por cima entre dois amigos! Os animais envergonhados ouviram o mocho e o Castanho disse: - Senhor mocho tem razão, mas nós tínhamos muita fome e agarramos a noz ao mesmo e tempo. Como havíamos de resolver? E o sábio mocho respondeu-lhe: - As lutas e as guerras não levam a lado nenhum e não resolvem nada. Vou ensinar- -vos uma coisa, ouçam com atenção: “Para na amizade não interferir, a noz pela metade devem dividir e nunca lutas permitir”. Os animais ouviram o mocho e prometeram nunca mais lutar. O Castanho e o Cinzento pediram desculpa um ao outro e ficaram amigos para sempre.
Margarida Coelho Coimbra do Amaral