29 Abr, 2014
25 de Abril
25 de Abril A revolução de 25 de abril, conhecida também como a revolução dos cravos, refere-se a um periodo da história de Portugal que resultou de um movimento social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do estado novo, que estava em vigor deste 1933 e iniciou um processo que viria a terminar a implantação de um regime democrático e com entrada em vigor da nova constituição a 25 de abril de 1976 com uma forte orientação. Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA) que era composto na maior parte por capitães que tinham participado na guerra colonial.
Depor: demitir; Regime ditatorial: ditadura; Estado novo: nome dado ao novo regime politico; Democracia: forma de governo; Constituição de 1973: atual constituiçao portuguesa;
Trabalho de pesquisa – Luana – 3º ano I 7
Antes do 25 de Abril de 1974 vivíamos numa ditadura (regime político em que as pessoas não são livres e só fazem o que lhes é ditado) e só havia um partido político que apoiava o Governo, apesar de haver eleições estas não eram livres, já que só se podia votar no partido do Governo. O Chefe de Governo começou por ser António de Oliveira Salazar, que foi sucedido por Marcelo Caetano. As mulheres só podiam votar se tivessem concluído o ensino secundário. As mulheres necessitavam de autorização escrita do marido para fazer determinadas coisas, como por exemplo, viajar sozinhas para o estrangeiro ou ter um negócio próprio. Não se podia dizer mal do Governo, quem o fizesse era preso; existia uma polícia política (PIDE- Polícia Internacional e de Defesa do Estado) com uma rede de informadores por todo o país, que escutavam quase todas as conversas e as denunciavam caso fossem contra a lei. As pessoas que se casassem pela Igreja não se podiam divorciar. Cada empresa pagava o que queria aos seus trabalhadores, ao contrário dos dias de hoje em que há um salário mínimo. Para poderem ser publicadas, as notícias tinham de ser autorizadas pela Censura, bem como as peças de teatro, as músicas, os livros, os programas de tv, etc., ao contrário de hoje que há liberdade de Imprensa. Os jovens passavam quatros anos na tropa, o serviço militar obrigatório, dois dos quais na Guerra do Ultramar (guerra nas colónias africanas); enquanto que hoje o serviço militar deixou de ser obrigatório. Havia escolas de rapazes e de raparigas, não havia turmas mistas. Nesta época até beber coca-cola era proibido.
A certa altura, os militares sabendo que a Guerra do Ultramar era uma guerra impossível de ser ganha fundaram o MFA (Movimento das Forças Armadas) e no dia 24 de Abril de 1974 tentam derrubar o Governo. Às 5 para as 11 da noite, passa na rádio a canção "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a primeira senha para o início das operações do MFA. À meia noite e vinte é passada na rádio a segunda senha "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso. Uma coluna militar de tanques, comandada pelo Capitão Salgueiro Maia sai da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém em direção à capital, onde toma posição junto aos ministérios e depois cerca o Quartel do Carmo onde se tinha refugiado o chefe do Governo, Marcelo Caetano. Durante o dia, os populares juntam-se aos militares. Conta-se que a certa altura uma senhora que ia passar com um molho de cravos começou a distribuí-los e os soldados enfiaram-nos nos canos das espingardas e os populares colocaram-nos ao peito. Por isso se chama ao 25 de Abril a Revolução dos Cravos, por ter sido uma revolução pouco violenta. Ao fim da tarde, Marcelo Caetano rendeu-se e entregou o poder ao General Spínola. Para além do Capitão Salgueiro Maia, que comandou a coluna de Santarém, outros militares desempenharam papéis importantes no 25 de Abril. O major Otelo Saraiva de Carvalho foi o comandante operacional do golpe, dirigindo as operações a partir do Quartel da Pontinha, nos arredores de Lisboa. Outros nomes importantes são major Melo Antunes, o capitão Vasco Lourenço, o major Vítor Alves, o general Costa Gomes e o general Spínola.
Fonte: http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=bd25abril http://www.portaldosmiudos.com/artigos/30-artigo/305-o-25-de-abril-explicado-aos-miudos.html http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Portugal&ID=101 Trabalho realizado por: Margarida Amaral
O 25 de abril é o dia em que festejamos a liberdade. Relativamente a este feriado nacional fiz várias pesquisas: internet, livros, fotografias, notícias e entrevistas aos meus avós… No período anterior ao 25 de abril de 1974, vivia-se num regime de ditadura, em que as pessoas tinham medo de falar contra os governantes e ninguém podia dizer o que pensava sob pena de ir preso, mesmo sendo inocente. A PIDE (que era a polícia que existia naquela altura) controlava e vigiava as pessoas para que ninguém conspirasse contra os governantes. Os pobres não tinham as mesmas regalias sociais. Naquele tempo, os jovens oriundos de famílias pobres não podiam estudar para além da quarta classe, por falta de apoios. Por consequência, os jovens começavam a trabalhar muito cedo. As mulheres praticamente não tinham direitos e não podiam frequentar determinados locais, que só aos homens eram permitidos. No antigo regime, havia pouca concorrência na aquisição de bens essenciais. Não havia ainda, liberdade de imprensa, ou seja até as notícias eram controladas e confiscadas pelas autoridades, para que ninguém insurgisse contra os governantes. As pessoas não eram livres para ler o que quisessem, vários livros e documentos foram retirados, quanto menos informações as pessoas tivessem melhor. Outro facto marcante desse período foi a guerra colonial, em que os jovens tinham de cumprir o serviço militar arriscando a sua vida pela pátria. Até que povo português fez um golpe de estado porque não estava contente com o regime de ditadura. A 25 de Abril de 1974, dá-se a revolução! Os portugueses queriam melhores condições de vida e um futuro melhor, onde houvesse respeito pelos outros, liberdades e garantias. O chamado “Estado de Direito” com a separação dos poderes. Diz-se que foi uma revolução porque a política do nosso País se alterou completamente, mas como não houve a violência habitual das revoluções, o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas. Foi a “revolução dos cravos”. Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!
Trabalho de pesquisa –Magda – 3º ano I 7