Esta é uma vila com história. Em 1059 surge o primeiro documento a referir-se a Caldelas. Nessa altura quem por cá passou férias, chamou-lhe "Sala de visitas do Minho".
Nesta vila há alguns vestígios de outros povos, como por exemplo, os Romanos. Eles deixaram-nos alguns monumentos: Ara do Trajano, Ponte Romana, Pelourinho Romano e os Banhos Velhos.
Em 1940, Caldas das Taipas passou a ser vila. Foi e continua a ser importante devido às suas águas Termais. As pessoas que têm problemas intestinais, estomacais, reumatismo, etc, podem fazer lá tratamentos.
Existem algumas estátuas a homenagear as pessoas célebres da nossa localidade.
Cada localidade tem seus próprios usos e costumes. Nesta vila, a gastronomia típica é rojões com papas de sarrabulho, a dança é o folclore e a festa é o S. Pedro, em Junho.
A chuva é um fenómeno da Natureza. É no Inverno que chove bastante. O céu aparece mais nublado, pode haver nevoeiro e as nuvens escuras começam a mandar gotas de água límpida para a Terra. Se a chuva for em excesso, podem surgir inundações causando várias destruições. Mas a chuva também faz falta. Sem ela não haveria vida na Terra. Os oceanos, os mares, os rios e os lagos não teriam água para os seres vivos sobreviverem. Nos dias de chuva, frio e vento devemos usar um vestuário adequado: gabardina, quispo, botas e não nos podemos esquecer do guarda-chuva. Apesar de pouca gente gostar de chuva, ela é tão importante como o sol.
Era uma vez dois amigos, a Ana e o André. Eles foram passear pela floresta e viram castores, lagos, árvores, flores, frutos silvestres muitas outras coisas. Mas entraram numa pequena cavidade onde a floresta era muito densa, nem a luz do sol se via, quer dizer era assustador e sombrio.Como estava a entardecer resolveram voltar para trás. Só que a meio do caminho perderam-se, no momento de felicidade avistaram uma pequena gruta, e resolveram passar lá a noite. No dia seguinte, acordaram cheios de fome portanto foram apanhar frutos silvestres só que estavam envenenados.Como tinham comido em demasia, ficaram com uma grande dor de barriga.De repente veio uma tempestade infernal, como a chuva era tanta começaram a correr muito aflitos e avistaram uma casa assombrada rodeada de árvores medonhas e morcegos. Lá dentro tinha caixões cheios de teias de aranha. Como chuvia a cantaros, não tiveram opção e esconderam-se lá dentro. O piano tocava sozinho, as portas batiam com tanta força que ficaram aterrorizados e fugiram cheios de medo. Quando estavam cá fora ouviram uivar, e assustados começaram a tremer. No meio das árvores surgiram lobos cheios de raiva e esfomeados que os olharam. Eles paralizaram.Nesse momento a Ana e o André viram enterrado debaixo da terra um manuscrito. Todos apressados treparam uma árvore e ouviu-se um grande grito pois o André tinha sido mordido por um grande lobo. A Ana não sabendo o que fazer rasgou o seu vestido e fez um garrote na perna do André. Seguindo o caminho deram um salto, apanharam o manuscrito, abriram-no e de lá saiu uma luz brilhante. Lá estavam escritas coisas muito antigas e importantes que indicavam um caminho para um castelo. Só que uma coruja com as suas garras rasgou o manuscrito e entrou a voar num túnel. Lá dentro era tudo horrível, do tecto caíam pedras e gotas de água geladas. Os seus olhos viam imensa escuridão e apalpando as paredes seguiam em frente cuidadosamente, chapinhando nas poças de água. Avistaram a coruja a "penicar" o papel, agarram-na pelas asas assustando-a e tiraram-lhe o papel e ela fugiu. Ficaram com o papel e juntando as duas partes puseram-se a caminho. No mapa estava indicado areias movediças. O André como era um rapaz muito distraído nem olhou e estava a afundar-se a passos largos. A Ana não reparando naquele trágico acidente subiu por outro caminho. O André aflito viu uma corda e trepou de modo a ficar a salvo e seguiu o seu caminho. Quando a Ana reparou que o seu amigo não a seguia correu para trás sem demora. Aflita olhou para todos os lados e viu o André a ser mordido por uma cobra, num relãmpago a Ana correu e salvou-o a tempo. Felizes seguiram o caminho mas encontram um obstáculo, a água! Respiraram bem fundo e "pum... pum..." mergulharam e lá viram coisas espetaculares, peixes coloridos, algas marinhas, focas e muitas outras coisas. Viram uma arca com um livro onde haviam sido escritos lindos poemas. Saíram da água todos emocionados e sentaram-se na areia a ler o livro. De repente repararam que aquele livro não era vulgar mas repararam que aqueles versos eram pistas de um velho marinheiro para passar as armadilhas do castelo. Depois de se sucederem inúmeros acidentes chegaram ao castelo. À primeira vista pareciam apenas velhas ruinas. Atentos chegaram à divisão principal, havia armaduras, espadas e entre elas surgiu um monge que lhes explicou que aquela sala era uma das principais e que havia mais no castelo. Aquela pequena viagem era agora uma aventura ao castelo. Passaram dias a escutar as histórias do monge com muita atenção. Ele disse-lhes que tinha vivido ali um rei muito ganancioso e por isso tinham de superar alguns testes de inteligência, de coragem e combate. Em alguns minutos sentiram-se a elevar para outra dimensão, olharam em volta e viram que já não estavam na sala das armaduras mas sim num pavilhão de dura batalha. Mais uma vez o monge apareceu e sabiamente e disse-lhes que tinham que superar as suas provas. A Ana, como era a mais corajosa e inteligente, levantou a mão e disse que queria ser a primeira. O monge perguntou-lhe então quantos salões existiam no castelo e ela acertou. O teste da coragem consistia em passar um pequeno espaço cheio de chamas. O André virou-se e disse-lhe que fazia tudo por ela, então, fechou o olhos e passou a correr sobre as chamas. Reparou que não eram verdadeiras. O monge baixou a cabeça e disse que o último teste tinham que o passar juntos, era o teste da batalha. Apareceram guerreiros mas os dois juntos fizeram um bom par e acabaram com eles. Logo de seguida o monge desapareceu no ar, assim passaram para outro quarto do castelo, olharam para as paredes e viram grandes quadros dos reis e rainhas que lá viveram. Aí encontraram maravilhosos tesouros que deveriam estar expostos num museu. Depois de afastarem as arcas que tapavam o caminho apalparam a parede e descobriram uma câmara secreta onde bailavam um rei e uma rainha na ilusão. Eles sentaram-se numa mesa onde as chávenas voavam e serviam chã. Espantados resolveram espreitar para o mapa e viram que debaixo dos seus pés existia assinalada uma cruz. Saíram de lá na tentativa de encontrar uma coisa importante. Um fantasma que apareceu e lhes disse que mandava naquilo e que ningém o derrotava. Ele abanou a cabeça e do nada apareceram os seus súbitos que começaram a dar ordens a toda gente. A Ana ofendida a gritar disse-lhes que ele não podia fazer aquilo, subiu as escadas toda apressada de modo a poder alcançá-lo, tentou bater-lhe só que ele não era humano e ela caiu pelas escadas abaixo. O fantasma do Príncipe começou-se a rir. Entretanto vindo do nada, apareceu o monge e transformou o fantasma em pedra, de seguida a Ana e o André correram dali a sete pés. Outra vez vindo da floresta resolveram olhar para o mapa e o mapa estava mudado de direcção, agora a casa assombrada era quem tinha o tesouro.De repente apareceu um caminho para o tesouro, mas o André farto daquilo resmunga com a Ana e sangaram-se. Separaram-se, um foi pelo mar e o outro pela terra. O André voltou para casa e esqueceu tudo aquilo que tinha acontecido. A Ana construiu uma jangada e foi ter a uma ilha deserta. Durante a viagem à noite aconteceram coisas inexplicáveis.A Ana magou-se e o seu sangue caiu no mar, logo as piranhas atraídas pelo sangue começaram a morder a jangada.Nisto apareceu um barco de uns marinheiros animados, voltou para trás e foi gter com a Ana à ilha deserta. Na ilha eles descoriram um tesouro abrindo e lá dentro tinha moedas de prata e ouro e colares. Eles pensaram que tinham ficado ricos. De repente apareceu um náufrago que tinha um barco cheio de ouro, mas os naufragos, irritados, começaram a lutar contra eles. A Ana e o andré atrapalhados deixaram cair o mapa e de lá saiu um cavalo branco e um cavaleiro que matou os naufragos. Depois chegou à beira da Ana ajoelhou-se, pegou na mão dela e perguntou-lhe se ela queria casar com ele. Ela aceitou. Passados alguns anos eles casaram-se e contruíram uma familia e tornaram-se reis daquela ilha. E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE!