Os dois meninos especiais
Era uma vez uma família muito rica que era composta por doze
elementos: o Pai, a Mãe e os seus 10 filhos.
Um dos filhos, o mais velho tinha sido atropelado aos dois anos e
ficara paralítico.
Ser rico não era lá grande coisa para aqueles filhos, porque os pais
não lhe davam atenção nem carinho, mas sim prendas. Outro dos irmãos,
desgostoso daquela situação decidiu fugir com o seu irmão paralítico e
levou consigo um cão para os proteger do perigo. Preparam tudo para
partirem de madrugada. Não o conseguiram fazer pois o cão tinha lhes
fugido e levaram bastante tempo para o encontrar. Quando já estavam
fartos e cansados de o procurar decidiram partir sem ele para seu
espanto encontraram-no na porta da frente a dormitar.
ALELUIA! Encontramos o cão e agora vamos partir com todos os elementos.
Os pais, estranhando a demora da presença dos filhos ao
pequeno-almoço, ordenaram que dois empregados fossem ao quarto dos
filhos. A empregada voltou com lágrimas nos olhos e os pais
aperceberam-se que algo se passava. Então foram ver o que se passava e
repararam que os seus dois filhos não estavam a dormir. Procuraram-nos
pela casa toda e nem sinal deles. Entretanto os dois irmãos lá
seguiram viagem. Era Inverno e tinha havido uma tempestade e eles
encontraram uma caverna e abrigaram-se juntamente com um gatinho bebé
e outros animais. Eles ficaram deveras admirados e pensaram que tinha
de haver outra entrada. Lá dentro encontraram figuras rupestres e
fosseis de dinossauros e muita lenha!
O tempo estava a melhorar e eles fizeram uma fogueira para cozinharem.
Por fim encontraram uns castros reconstruídos. Nos dos castros existia
uma geleira que tinha iogurtes, sumos e até ovos de dinossauros.
Estava deserta portanto decidiram ficar a viver lá, até porque havia
lá comida.
Os dois rapazes (com uma super cadeira de rodas) resolveram dar um
passeio e de repente avistaram um burro perto de uma lixeira. Também
tinha lá imensos electrodomésticos, móveis e dois colchões.
O Gonçalo (irmão do paralítico) pegou nos electrodomésticos que por
acaso funcionavam a energia solar e no resto dos objectos e carregaram
o burro com eles.
Quando regressaram ao castro despejaram o burro e prenderam-no a um
pau de ferro cheio de ferrugem e mobilaram o castro, comeram um pouco
do que havia na geleira e deitaram-se nos colchões. Como nessa noite
houve uma tempestade apareceu no castro homem de barbas que lhes
perguntou quem eles eram e o que faziam ali. Eles responderam que os
pais deles só lhes davam prendas e não lhes davam carinho.
Eles pediram-lhe para que os deixassem viver lá, enquanto não tinham
lugar para habitar.
Ficaram lá cerca de 2 anos. Brincaram, faziam eco, contavam anedotas,
o velho dava-lhes carinho e também lhes contava histórias para
adormecerem, passado algum tempo partiram à descoberta, mas o homem de
barbas avisou-os que havia um túnel perto caverna. Eles prometeram,
que iam ter cuidado para não caírem lá dentro. O irmão mais novo que é
mais espevitado disse para o paralítico que gostaria de ir investigar
aquele poço. Catrapum!!Catrapum!!! O irmão do paralítico caiu ao poço.
O seu irmão chamou o velho de barbas, chamado Álvaro, ele foi buscar a
sua cana de pesca e estendeu-a ao rapaz para ele subir. O irmão do
paralítico subiu fazendo escalada. O paralítico sorrindo abraçou-o
sorrindo e deu-lhe beijos de alegria.
Como já estava quase de noite o Álvaro decidiu acender a fogueira para
os aquecer e aproveitaram e comeram cereais.
Como já estava de noite a fogueira apagou-se e eles adormeceram. O
Álvaro pegou neles e levou-os para os colchões
No dia seguinte o Álvaro pegou no paralítico e sentou-o cadeira de
rodas para tomarem o pequeno almoço. Acabaram de o tomar e repararam
que o burro tinha fugido. De seguida os dois irmãos decidiram explorar
aquela zona à volta dos castros e viram um túnel. Caminharam horas a
fio até que já se via um pouco de luz, mas não sabiam onde iriam dar
pois tinham vários túneis. Como o cão e o gato andavam pegados o cão
irritado encostou-se a uma parede e uma das pedras abriu-se e
conseguiram ver um pouco dos raios de sol. Eles estavam confiantes que
iriam encontrar um lugar para habitarem.
Quando avistaram num lindo campo de flores, margaridas, rosas,
tulipas, cravos, papoilas, jarros, orquídeas e também animais e vastos
cereais como milho, centeio e trigo. Era uma paisagem paradisíaca, com
muitas cores, caracterizada pelos cereais, flor e animais.
Avistaram também um camponês ao longe e perguntaram-lhe se conhecia
algum orfanato para eles viverem. O homem disse-lhes que não conhecia
nenhum orfanato, mas que eles podiam viver com ele e com a mulher,
pois não tinham filhos e era desejo de ambos terem uma companhia.
Ficaram todos felizes, o paralítico e o João por terem encontrado uma
família onde reinava a alegria, amor, carinho e muita solidariedade. O
Camponês por ter encontrado a companhia que sempre desejara. Até que
chegou a esposa do camponês e estranhou, pois nuca tinha tido filhos,
e essa era uma antiga paixão. O homem explicou-lhe que eram garotos
que tinham fugido de casa e não tinham família. A mulher adoptou-os
com entusiasmo
Um dia antes da festa de Natal a esposa estava a preparar tudo às
escondidas para ser surpresa, e fez tudo para eles não suspeitarem de
nada.
Quando Chegou o dia de Natal, a esposa não tinha dinheiro para comprar
prendas, mas tinha muito carinho, amor e alegria para dar. Passaram o
Natal juntos, a jogar ao peão, e ao rapa com pinhões que tinham
colhido das pinhas do quintal. Foi um Natal inesquecível, para todos.
No dia seguinte tomaram o pequeno-almoço e decidiram com ir com o
camponês e com a esposa, que era feirante até à feira para ver como é
que estava a decorrer.
Eles gostavam muito de sair da sua casa nova, mas também tinham muitas
saudades dos seus pais biológicos.
A casa onde viviam actualmente era bonita estava toda decorada, tinha
muitas flores, e era também limpa e airosa.
No domingo tinham ido a um sitio novo onde os seus pais biológicos
nuca o tinham levado que era a igreja. A mãe adoptiva mando-os rezar,
mas eles responderam-lhe que não sabiam, pois os seus pais verdadeiros
nunca os tinham levado à igreja.
A mãe ensino-os e eles adoraram, adoraram e ficaram gratos pela
atenção, dada pela família que não os conhecia e aceito-os como seus
filhos verdadeiros.
A Amizade das pessoas, não se avalia pelas prendas mas sim pelo amor e
o carinho prestado nesta família. Porque não devemos ser indiferentes
à diferença!
Os amigos
Gonçalo, Barbara e Bruna
Era uma vez uma família muito rica que era composta por doze
elementos: o Pai, a Mãe e os seus 10 filhos.
Um dos filhos, o mais velho tinha sido atropelado aos dois anos e
ficara paralítico.
Ser rico não era lá grande coisa para aqueles filhos, porque os pais
não lhe davam atenção nem carinho, mas sim prendas. Outro dos irmãos,
desgostoso daquela situação decidiu fugir com o seu irmão paralítico e
levou consigo um cão para os proteger do perigo. Preparam tudo para
partirem de madrugada. Não o conseguiram fazer pois o cão tinha lhes
fugido e levaram bastante tempo para o encontrar. Quando já estavam
fartos e cansados de o procurar decidiram partir sem ele para seu
espanto encontraram-no na porta da frente a dormitar.
ALELUIA! Encontramos o cão e agora vamos partir com todos os elementos.
Os pais, estranhando a demora da presença dos filhos ao
pequeno-almoço, ordenaram que dois empregados fossem ao quarto dos
filhos. A empregada voltou com lágrimas nos olhos e os pais
aperceberam-se que algo se passava. Então foram ver o que se passava e
repararam que os seus dois filhos não estavam a dormir. Procuraram-nos
pela casa toda e nem sinal deles. Entretanto os dois irmãos lá
seguiram viagem. Era Inverno e tinha havido uma tempestade e eles
encontraram uma caverna e abrigaram-se juntamente com um gatinho bebé
e outros animais. Eles ficaram deveras admirados e pensaram que tinha
de haver outra entrada. Lá dentro encontraram figuras rupestres e
fosseis de dinossauros e muita lenha!
O tempo estava a melhorar e eles fizeram uma fogueira para cozinharem.
Por fim encontraram uns castros reconstruídos. Nos dos castros existia
uma geleira que tinha iogurtes, sumos e até ovos de dinossauros.
Estava deserta portanto decidiram ficar a viver lá, até porque havia
lá comida.
Os dois rapazes (com uma super cadeira de rodas) resolveram dar um
passeio e de repente avistaram um burro perto de uma lixeira. Também
tinha lá imensos electrodomésticos, móveis e dois colchões.
O Gonçalo (irmão do paralítico) pegou nos electrodomésticos que por
acaso funcionavam a energia solar e no resto dos objectos e carregaram
o burro com eles.
Quando regressaram ao castro despejaram o burro e prenderam-no a um
pau de ferro cheio de ferrugem e mobilaram o castro, comeram um pouco
do que havia na geleira e deitaram-se nos colchões. Como nessa noite
houve uma tempestade apareceu no castro homem de barbas que lhes
perguntou quem eles eram e o que faziam ali. Eles responderam que os
pais deles só lhes davam prendas e não lhes davam carinho.
Eles pediram-lhe para que os deixassem viver lá, enquanto não tinham
lugar para habitar.
Ficaram lá cerca de 2 anos. Brincaram, faziam eco, contavam anedotas,
o velho dava-lhes carinho e também lhes contava histórias para
adormecerem, passado algum tempo partiram à descoberta, mas o homem de
barbas avisou-os que havia um túnel perto caverna. Eles prometeram,
que iam ter cuidado para não caírem lá dentro. O irmão mais novo que é
mais espevitado disse para o paralítico que gostaria de ir investigar
aquele poço. Catrapum!!Catrapum!!! O irmão do paralítico caiu ao poço.
O seu irmão chamou o velho de barbas, chamado Álvaro, ele foi buscar a
sua cana de pesca e estendeu-a ao rapaz para ele subir. O irmão do
paralítico subiu fazendo escalada. O paralítico sorrindo abraçou-o
sorrindo e deu-lhe beijos de alegria.
Como já estava quase de noite o Álvaro decidiu acender a fogueira para
os aquecer e aproveitaram e comeram cereais.
Como já estava de noite a fogueira apagou-se e eles adormeceram. O
Álvaro pegou neles e levou-os para os colchões
No dia seguinte o Álvaro pegou no paralítico e sentou-o cadeira de
rodas para tomarem o pequeno almoço. Acabaram de o tomar e repararam
que o burro tinha fugido. De seguida os dois irmãos decidiram explorar
aquela zona à volta dos castros e viram um túnel. Caminharam horas a
fio até que já se via um pouco de luz, mas não sabiam onde iriam dar
pois tinham vários túneis. Como o cão e o gato andavam pegados o cão
irritado encostou-se a uma parede e uma das pedras abriu-se e
conseguiram ver um pouco dos raios de sol. Eles estavam confiantes que
iriam encontrar um lugar para habitarem.
Quando avistaram num lindo campo de flores, margaridas, rosas,
tulipas, cravos, papoilas, jarros, orquídeas e também animais e vastos
cereais como milho, centeio e trigo. Era uma paisagem paradisíaca, com
muitas cores, caracterizada pelos cereais, flor e animais.
Avistaram também um camponês ao longe e perguntaram-lhe se conhecia
algum orfanato para eles viverem. O homem disse-lhes que não conhecia
nenhum orfanato, mas que eles podiam viver com ele e com a mulher,
pois não tinham filhos e era desejo de ambos terem uma companhia.
Ficaram todos felizes, o paralítico e o João por terem encontrado uma
família onde reinava a alegria, amor, carinho e muita solidariedade. O
Camponês por ter encontrado a companhia que sempre desejara. Até que
chegou a esposa do camponês e estranhou, pois nuca tinha tido filhos,
e essa era uma antiga paixão. O homem explicou-lhe que eram garotos
que tinham fugido de casa e não tinham família. A mulher adoptou-os
com entusiasmo
Um dia antes da festa de Natal a esposa estava a preparar tudo às
escondidas para ser surpresa, e fez tudo para eles não suspeitarem de
nada.
Quando Chegou o dia de Natal, a esposa não tinha dinheiro para comprar
prendas, mas tinha muito carinho, amor e alegria para dar. Passaram o
Natal juntos, a jogar ao peão, e ao rapa com pinhões que tinham
colhido das pinhas do quintal. Foi um Natal inesquecível, para todos.
No dia seguinte tomaram o pequeno-almoço e decidiram com ir com o
camponês e com a esposa, que era feirante até à feira para ver como é
que estava a decorrer.
Eles gostavam muito de sair da sua casa nova, mas também tinham muitas
saudades dos seus pais biológicos.
A casa onde viviam actualmente era bonita estava toda decorada, tinha
muitas flores, e era também limpa e airosa.
No domingo tinham ido a um sitio novo onde os seus pais biológicos
nuca o tinham levado que era a igreja. A mãe adoptiva mando-os rezar,
mas eles responderam-lhe que não sabiam, pois os seus pais verdadeiros
nunca os tinham levado à igreja.
A mãe ensino-os e eles adoraram, adoraram e ficaram gratos pela
atenção, dada pela família que não os conhecia e aceito-os como seus
filhos verdadeiros.
A Amizade das pessoas, não se avalia pelas prendas mas sim pelo amor e
o carinho prestado nesta família. Porque não devemos ser indiferentes
à diferença!
Os amigos
Gonçalo, Barbara e Bruna